Vejo uma estrada diferenciada, está suspensa no ar por gigantes pilares. Vários caminhos se entrelaçam de um modo jamais visto. Olho para cima, a imensidão azul com suas manchas de neve me mostram o limite. É um belo dia de sol. Olho para baixo, primeiro choque, vejo quão alto estou ao viajar dentro do carro. observação: vejo carros em todos os lados, vejo carros vazios, ninguém parecia estar no controle. "piloto automático". Repentinamente, mostro-me como um ser onisciente. Minha presença sai do automóvel e locomove-se para cima, mas ao mesmo tempo estou no carro, estou prestes a presenciar uma cena importante, o ÁPICE desse sonho. As estradas entortavam-se nas extremidades laterais como semi-cilindros. Motos agressivas vêm em alta velocidade, 2 motos, mas dessa vez eu vejo quem as pilota, não identifico pelo capacete, mas vejo. A primeira delas faz uma manobra e depois de um gigante salto passa para outra pista, a segunda se prepara para a manobra, acelera, direciona-se e vai em direção. O salto ocorre, quanta elegância! A moto aparentava voar. Leveza. Paz. Contudo, tal sensação logo acaba. A manobra do motoqueiro não foi suficientemente concluída para chegar à outra estrada e toda aquela doçura e leveza torna-se caos e desespero. Agora está caindo, seu capacete já não cobre mais sua face, posso ver sua expressão. Nada mais passa em sua mente a não ser medo, o gritante pavor saía de sua face como uma vermelha espada que lentamente é retirada de um coração. Após intensos segundos de queda, chega de encontro ao chão. Morre na hora. Vejo os ossos quebrarem e entortarem.
"Em um momento está rápido, em um instante, já não se move."
"Em um momento está rápido, em um instante, já não se move."
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