Inicia aqui a segunda leva de postagens no blog.
A partir de agora há uma nova proposta a este espaço: me auxiliar a modelar e estruturar meus pensamentos. Sem ordenamentos à primeira intenção, espera-se encontrar alguns padrões e elos entre as postagens que virão. Será uma experiência interessante.
Exposição de minha mente, talvez, por instância, um novo modo de pensar.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 5 de abril de 2011
Cara amiga
Cara amiga,
Olá, como vai você? Há um tempo que não nos falamos, certo? Bom, sinto sua falta, sinto como um belo cenário de noite graciada pela iluminação das estrelas ficaria caso tal brilho sumisse. Sinto como parte essencial, espiritual, fundamental de mim repentinamente fosse arrancada em um ataque bruto... ataque súbito... imprevisível, imprevisível. A ausência de sua alegria incomparável faz com que as situações rotineiras, embora tão estáveis quanto antes, não possuam mais o suave e peculiar toque de brilho como antes. O seu carinho, lareira de fogo impagável que, incondicionalmente, fica a aquecer, confortar as almas que ao seu redor se situam. Companheirismo, tão presente e inato em você, assim como a água mais límpida mostra-se presente em um belo mar.
Sinto saudade, mas isso não faz com que não entenda qual a realidade do momento. Carrego em minha mente a convicção submetida e forçada, mas, ainda assim, direcionada a crer que você se encontra em belo salão, cujo chão são as macias, embora estáveis nuvens onde fique a dançar pelos céus, acompanhada da majestosa felicidade pura. Ou então que a confortante paz esteja a te acompanhar em uma agradável caminhada pelos campos celestiais, onde os pássaros da tranquilidade cantam e as flores da serenidade sorriem.
Quero agradecer por todos os momentos que me proporcionou, por todos os ensinamentos em seu estado mais singelo e verdadeiro possível. Quero pedir perdão por ter ser tolo e estúpido, por não ter sabido usufruir de forma adequada a sua presença.
Gratidão, sentimento que eu buscava em mim, mas não encontrava. Vejo agora, que você estava a mostrá-lo constantemente. Agradeço, agradeço e agradeço.
De seu amigo,
Felipe
sábado, 3 de abril de 2010
Medida Justa
- Se apresse Perdido, ou então ficará para trás! - explodiu o capitão.
Isso é o que ouvi ao acordar. Eu havia acabado de acordar. Desorientado, atordoado e com visão embaçada, decidi me levantar e seguir meu caminho à praia.
O brilho do sol estava ofuscado no imenso céu pelas cinzas barreiras, as ondas do mar batiam tão fortemente que parecia poder ouví-las gritar. Encontrei algumas pessoas paradas, se pareciam comigo um pouco, talvez tivéssemos idades próximas.
- Acelerem! Não quero saber de indecisão, precisam agir rapidamente ou ficarão para trás! - novamente ameaçou o capitão.
Sem outra opção caminhei ao barco, eu tinha de escolher por qual trajetória enfrentaria a grandeza azul. Nada mais razoável correto? Havia acabado de acordar, mas tinha de escolher por qual caminho queria atravessar o gigante enigmático, o qual, nem eu, nem ninguém conseguia, conseguiria ou jamais conseguirá decifrar. Nada mais razoável.
- Sim senhor, capitão! - eu respondi.
Isso é o que ouvi ao acordar. Eu havia acabado de acordar. Desorientado, atordoado e com visão embaçada, decidi me levantar e seguir meu caminho à praia.
O brilho do sol estava ofuscado no imenso céu pelas cinzas barreiras, as ondas do mar batiam tão fortemente que parecia poder ouví-las gritar. Encontrei algumas pessoas paradas, se pareciam comigo um pouco, talvez tivéssemos idades próximas.
- Acelerem! Não quero saber de indecisão, precisam agir rapidamente ou ficarão para trás! - novamente ameaçou o capitão.
Sem outra opção caminhei ao barco, eu tinha de escolher por qual trajetória enfrentaria a grandeza azul. Nada mais razoável correto? Havia acabado de acordar, mas tinha de escolher por qual caminho queria atravessar o gigante enigmático, o qual, nem eu, nem ninguém conseguia, conseguiria ou jamais conseguirá decifrar. Nada mais razoável.
- Sim senhor, capitão! - eu respondi.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Questionamento inquietante
A parede está mofada, em estado de putrefação, escura como a mais negra das nuvens, como isso aconteceu? Ah sim, a sua frente há uma bela imagem, assim, seu deplorável estado deixa de ser notado, está tudo resolvido. Realmente está?
A gigante pedra de gelo, o 'iceberg' é impressionantemente grande, mas só a pequena ponta aparece, não se espera por o que está abaixo. Mas espere, é embaixo que encontro sua real identidade.
Como é doce viver uma imagem, mas cuidado, a parede irá ter seu mofo atingindo um nível tão extremo que fará com que a imagem desapareça. Mas cuidado, pois logo, um navio trombará com o iceberg e verá, o qual diferente é do que aparenta.
Superficialidade e falta de reflexão, trata-se do questionamento inquietante, ou da burrice constante.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
O Acordar
Um garoto brincava sorrindo, decidiu caminhar um pouco. Estava feliz. Olhou para o lado e viu uma menina chamada Realidade. Espanto. Ele nunca mais foi o mesmo
Viagem nos Sonhos
Vejo uma estrada diferenciada, está suspensa no ar por gigantes pilares. Vários caminhos se entrelaçam de um modo jamais visto. Olho para cima, a imensidão azul com suas manchas de neve me mostram o limite. É um belo dia de sol. Olho para baixo, primeiro choque, vejo quão alto estou ao viajar dentro do carro. observação: vejo carros em todos os lados, vejo carros vazios, ninguém parecia estar no controle. "piloto automático". Repentinamente, mostro-me como um ser onisciente. Minha presença sai do automóvel e locomove-se para cima, mas ao mesmo tempo estou no carro, estou prestes a presenciar uma cena importante, o ÁPICE desse sonho. As estradas entortavam-se nas extremidades laterais como semi-cilindros. Motos agressivas vêm em alta velocidade, 2 motos, mas dessa vez eu vejo quem as pilota, não identifico pelo capacete, mas vejo. A primeira delas faz uma manobra e depois de um gigante salto passa para outra pista, a segunda se prepara para a manobra, acelera, direciona-se e vai em direção. O salto ocorre, quanta elegância! A moto aparentava voar. Leveza. Paz. Contudo, tal sensação logo acaba. A manobra do motoqueiro não foi suficientemente concluída para chegar à outra estrada e toda aquela doçura e leveza torna-se caos e desespero. Agora está caindo, seu capacete já não cobre mais sua face, posso ver sua expressão. Nada mais passa em sua mente a não ser medo, o gritante pavor saía de sua face como uma vermelha espada que lentamente é retirada de um coração. Após intensos segundos de queda, chega de encontro ao chão. Morre na hora. Vejo os ossos quebrarem e entortarem.
"Em um momento está rápido, em um instante, já não se move."
"Em um momento está rápido, em um instante, já não se move."
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