- Se apresse Perdido, ou então ficará para trás! - explodiu o capitão.
Isso é o que ouvi ao acordar. Eu havia acabado de acordar. Desorientado, atordoado e com visão embaçada, decidi me levantar e seguir meu caminho à praia.
O brilho do sol estava ofuscado no imenso céu pelas cinzas barreiras, as ondas do mar batiam tão fortemente que parecia poder ouví-las gritar. Encontrei algumas pessoas paradas, se pareciam comigo um pouco, talvez tivéssemos idades próximas.
- Acelerem! Não quero saber de indecisão, precisam agir rapidamente ou ficarão para trás! - novamente ameaçou o capitão.
Sem outra opção caminhei ao barco, eu tinha de escolher por qual trajetória enfrentaria a grandeza azul. Nada mais razoável correto? Havia acabado de acordar, mas tinha de escolher por qual caminho queria atravessar o gigante enigmático, o qual, nem eu, nem ninguém conseguia, conseguiria ou jamais conseguirá decifrar. Nada mais razoável.
- Sim senhor, capitão! - eu respondi.
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