Olá, como vai você? Há um tempo que não nos falamos, certo? Bom, sinto sua falta, sinto como um belo cenário de noite graciada pela iluminação das estrelas ficaria caso tal brilho sumisse. Sinto como parte essencial, espiritual, fundamental de mim repentinamente fosse arrancada em um ataque bruto... ataque súbito... imprevisível, imprevisível. A ausência de sua alegria incomparável faz com que as situações rotineiras, embora tão estáveis quanto antes, não possuam mais o suave e peculiar toque de brilho como antes. O seu carinho, lareira de fogo impagável que, incondicionalmente, fica a aquecer, confortar as almas que ao seu redor se situam. Companheirismo, tão presente e inato em você, assim como a água mais límpida mostra-se presente em um belo mar.
Sinto saudade, mas isso não faz com que não entenda qual a realidade do momento. Carrego em minha mente a convicção submetida e forçada, mas, ainda assim, direcionada a crer que você se encontra em belo salão, cujo chão são as macias, embora estáveis nuvens onde fique a dançar pelos céus, acompanhada da majestosa felicidade pura. Ou então que a confortante paz esteja a te acompanhar em uma agradável caminhada pelos campos celestiais, onde os pássaros da tranquilidade cantam e as flores da serenidade sorriem.
Quero agradecer por todos os momentos que me proporcionou, por todos os ensinamentos em seu estado mais singelo e verdadeiro possível. Quero pedir perdão por ter ser tolo e estúpido, por não ter sabido usufruir de forma adequada a sua presença.
Gratidão, sentimento que eu buscava em mim, mas não encontrava. Vejo agora, que você estava a mostrá-lo constantemente. Agradeço, agradeço e agradeço.
De seu amigo,
Felipe
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